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Apresentação

Bamako vem da palavra bambara que significa “rio crocodilo”. É o nome da capital do Mali, e também o nome de um filme de Abderrahmane Sissako, um dos cineastas mais ativos da produção contemporânea no continente africano.

Cineclube Bamako

Cinemas africanos e da diáspora. Cultura negra em debates e apresentações culturais. Educação popular e Ensino da História e Cultura Afro-brasileira. Estas são as principais ações articuladas pelo Cineclube Bamako, um espaço que traz o cinema como ponto de encontro e de partida para a reflexão e valorização das culturas afrodescendentes.

O Cineclube Bamako é uma iniciativa que traz como focos as cinematografias de países do continente africano e de sua diáspora, ainda pouco difundidas no nosso país em sua maioria; e cinematografias negras de diversas regiões do Brasil em exibições regulares e seguidas de debate.

Além das práticas artísticas e discussão, o cineclube também trabalha ações de suporte pedagógico para educadores que busquem o aprimoramento no Ensino da História e Cultura Afro brasileiras, através de sessões realizadas em comunidades, grupos culturais e espaços onde já existem ações focadas na cultura negra.

Estamos dando continuidade ao trabalho iniciado em 2012, quando realizamos experiências cineclubistas em diversas ações independentes no Grande Recife. Em 2021 completamos 9 anos de resistência, acumulando uma farta bagagem de articulação em outros estados além de Pernambuco. Desde 2017 temos feito temporadas em Porto Alegre-RS com ações cineclubistas e de produção audiovisual militante em parceria com movimentos negros e comunidades quilombolas.

 

O Cineclube Bamako em sua trajetória vem aproximando espaços de presença majoritariamente negra de PE e RS, a partir do contato com narrativas sobre negritude que fazem parte da formação cultural afro-brasileira, aprofundando reflexões sobre as vivências cotidianas e compartilhando saberes diversos, em especial os de tradição ancestral. O caráter político-pedagógico de nossas atividades traz a oportunidade de enxergar e escutar as nossas proximidades, sejam elas físicas, sociais, culturais, religiosas. Desta maneira, ao nos identificarmos como protagonistas desses filmes, fortalecemos nossas próprias narrativas e ações concretas no contexto da luta antirracista.

Equipe

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